Estudando agricultura e sistemas agroflorestais, sustentabilidade e budismo, antroposofia e biologia, aprendi a respeitar demais as árvores. Morando aqui na Demétria, um lugar muito especial, aprendi a amá-las.
Na frente de casa há uma jurubeba. Ela é linda, aninha passarinhos e abriga morcegos à noite, além de nos presentear com a delicadeza de suas flores e frutos. É uma grande companheira.
Aqui está, apesar de as fotos não fazerem jus a ela.
Talvez ontem ela tenha morrido. O temporal que deu aqui partiu ela ao meio. Senti como se eu tivesse partido ao meio.
Acho que finalmente começo a entender o que significa a palavra vida. Não está nos dicionários ou nas gramáticas, não se aprende nas aulas de biologia ou de química orgânica. É outra coisa, muito mais sutil e profunda.
Agora, que a chuva deu um tempo, estou indo atrás de umas estacas. A ideia é levantá-la (a copa foi parar no chão) e amarrar os três pedaços em que seu tronco se dividiu. Será que uma fênix virá abençoá-la?
"aninha passarinhos e abriga morcegos à noite"
ResponderExcluirárvores,
minhas iguais, minhas irmãs!
Sim, é isso.
ResponderExcluirE sabe que não deu pra amarrar ela? Teremos de cortá-la rente ao chão e ver se ela rebrota...
Elas são muito fortes, acho que dará certo.